quinta-feira, 9 de julho de 2009

NÃO VOE COMO AS BORBOLETAS



Não voe como as borboletas


A beira do rio tocava-me ao me banhar, sentindo minha pele já bronzeada pelo sol
Observava a brisa a balançar os botões de rosas brancas era tudo muito belo,
Uma brincadeira envolvente equalizada pela natureza.
Nesse compasso fui envolvendo você, querendo te introduzir nesse contexto
Buscava o som de sua voz, que caia como bálsamo aos meus ouvidos
Trazendo o gosto de sua boca ao me beijar, e em meio a esse desejo
Deixava flambar nosso amor nas brasas da mais pura paixão
Com os olhos fechados sentia seus braços a meu corpo apertando-me contra seu, Presenciando o espetáculo, de seu olhar reluzindo como as estrelas do céu
E a natureza ainda continuava a agir, num processo natural
Na tua busca, sentia teu perfume ao aroma da relva
Suplicando que não voasse como as borboletas para jamais te ver partir

Marli Puglielli
Publicado no Recanto das Letras em 28/12/2008
Código do texto: T1356674

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